segunda-feira, 23 de novembro de 2015
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Folclore do Brasil - 1967 - Luís da Câmara Cascudo
Autor: Luís da Câmara Cascudo (1898 - 1986)
Luís da Câmara Cascudo nasceu em Natal, Rio Grande do Norte, em 30 de
dezembro 1898 e faleceu na mesma cidade, em 30 de julho de 1986. Estudou
medicina, mas se formou em direito. Aqui vamos conhece-lo como um importante
folclorista. Publicou seu primeiro livro em 1921, Alma Patrícia, aos
vinte e três anos de idade, um estudo crítico e biobibliográfico de 18
escritores e poetas norte-rio-grandenses ou radicados no Estado. Desde então
não mais parou, escreveu cerca 150 livros. Como um filólogo, entendia
como ninguém das expressões populares e compôs o Dicionário do Folclore
Brasileiro (1954), o qual não se encontra semelhante no mundo. Cascudo entendia
o folclore como a presença do milênio no contemporâneo, ou melhor, seriam
práticas construídas coletivamente que não teriam tempo, não teriam história.
Seriam experiências entendidas como antigas que riatualizamos, que damos novos significados.
Nesse sentido, folclore abrigaria uma infinidade de atividades e práticas, como
samba, cateretê, feijoada. Chegou a ser demitido por estudar figuras folclóricas como o lobisomem.
A obra: Folclore do Brasil, Luís da Câmara Cascudo (1967)
Capítulo 7. Capoeira
Entre
os aspectos explorados sobre folclore brasileiro, Luís da Câmara Cascudo não deixou de evidenciar uma forte
influência dos povos africanos na composição do povo brasileiro, vindos forçadamente
como escravos pra trabalhar nas terras da América portuguesa por mais de 300
anos. Entre as influências que contribuíram para formação de imagens do Brasil
e dos brasileiros, ele não deixou de mencionar a capoeira. Indicou, por fim,
que em sua obra Dicionário do Folclore
Brasileiro reuniu sua “ciência capoeira”.
Em outro
trabalho (e aqui explorado nesta
postagem) Folclore do Brasil de 1967,
mais especificamente no capitulo 7, Luís da Câmara Cascudo menciona um
capoeirista notório do inicio do século XX da cidade do Rio de Janeiro, e que
segundo o autor, foi considerado na época um “herói nacional”. Ele se referia a
Siríaco Francisco da Silva, que caiu
no gosto popular pois havia vencido uma luta, organizada no Pavilhão Internacional, contra o japonês
Sada Miako, lutador de jiu-jitsu. A capoeira, segundo o autor, já era conhecida
dos brasileiros., mas o feito de Siriaco a teria consagrada. Vale lembrar aqui,
que a marginalização da capoeira existiu
até a década de 1930, quando o Estado brasileiro sobre as mãos de Getúlio
Vargas a retirou do código penal. No entanto, vale lembra ainda, que como outras
manifestações afro-brasileiras, a capoeira continuou, quiçá continua, em nosso
dias, marginalizada.
Levantada
a lebre, Cascudo afirmou a existência de três centros tradicionais de capoeira:
Rio de Janeiro, local onde grupos de capoeira Guaiamuns e Nagôs estiveram
sempre uma grande rivalidade e constantemente entravam em confronto; na Bahia, local
que os capoeiras estariam agrupados e identificados pelo seu bairro de origem
(Sé, São Pedro, Santo Inácio e Saúde); e por último Recife, em que relacionou a
capoeiragem de até 1865 com a disputa entre duas bandas de música, a do Quarto
Batalhão de Artilharia e a do corpo da Guarda Nacional (maestrada pelo espanhol
Pedro Garrido). Facções “irreconciliáveis”!, segundo o autor. O Quarto Batalhão
chamava os integrantes do Corpo da Guarda (Espanhóis) injuriosamente de “cabeça
sêca”. As bandas teriam desaparecido, quando os integrantes do 4º Batalhão foram
a guerra do Paraguai e não mais voltaram, sobre a outra banda o autor não menciona
como se deu seu fim.
No exercício da capoeira, segundo o autor,
os jogos de exibição obedecem regras inquebráveis, sempre ao som do berimbau e
se valem de golpes de perna, pé, calcanhar e cabeça, raramente se usam as mãos.
O nome de alguns golpes se tornaram celebres como: rabo-de-arraia, chibata,
armada, balão, bananeira. No entanto, quando a capoeira era usada em acertos de
contas não se fazia o uso da musicalidade, podendo até terminar em morte, já
que nesses casos era comum o uso de facas ou navalhas.
Lançando
mão de seus referentes teóricos de folclorista, nosso autor afirmou que todos
os elementos que davam forma a capoeira do inicio do século XX, aquela do
notório Siríaco, tinham tomado de empréstimo “aspectos da antiguidade”, tendo
como correlato a “valorização da agilidade disciplinada”. Na procura de um passado para essa
manifestação cultural, lembrou que todos os povos tem lutas antigas e que elas
estão fundamentadas na luta clássica greco-romana em que se procura retirar o
adversário do solo, mas que nenhuma lembraria o jogo da capoeira.
Procurou,
dessa forma, as referencias próprias da capoeira: Indicou, através das fontes
brasileiras, que a capoeira veio de Angola. Em Salvador foi chamada de Capoeira
de Angola (vadiação ou brinquedo) , tendo como variação a angolinha, mais
simples, porém não menos difícil. Do Rio de Janeiro ligou a capoeira a Pernada,
com golpes de perna e pontapés como no Savage francês,, e atribuiu a essa arte
a preferencia de negros, mas que também, ao final do Império ela atraia muitos
rapazes ricos que acabavam com os bailes ou desafiavam autoridades. Isso só afamou
mais aquela forma de luta. Veio com a fama a repressão a capoeiragem do Rio de
Janeiro pelo Chefe de Polícia Sampaio Ferraz, e com a coerção aos capoeiras da
alta sociedade um crise ministerial entre Campos Sales protetor do Chefe de
polícia e Quintino Bocaiúva.
Ainda
na procura de especificadas para a capoeira, apontou a falta de informações
africanas sobre a capoeira do Brasil. Em África, segundo Cascudo, ela teria
sido uma manifestação ritualística, aspecto que se perdeu no caminho para o
Brasil. Por intermédio de um autor africano, Albano de Neves Souza, Câmara
Cascudo afirmou que o correlato da capoeira brasileira, do lado de lá do
atlântico foi o N’golo. Luta no qual o vencedor escolhia para si uma menina entre
as que atingiram a puberdade sem precisar pagar o dote. Segundo nosso
folclorista, o autor africano afirmou: “O N’golo é a Capoeira...” e que, os
africanos vindo para a América portuguesa pelos portos de Benguela, interagiram
com a luta com os pés chamada de Bassula,
trouxeram-na e que esta teria se transformado de peleja tribal e cerimonial
para algo que lhes ajudou a subsistir e a impor-se nas terras tropicais. Outro
fator que, segundo o autor, pode atribuir o N’golo como origem da capoeira no
Brasil era o uso de instrumentos, o Berimbau. Chegando ao Brasil, os negros
como escravos que vieram do sul de Angola e passaram pelos portos de Benguela
ampliaram a agressividade, incluindo facas e preferencialmente navalhas. Em
Angola, o N’golo não usava nenhum tipo de arma, somente os pés e a cabeça. As
armas de mão como o cacete e paus foram
uma contribuição portuguesa, dos jogadores
de pau, famosos no norte de Portugal.
A
origem do nome capoeira, também foi uma preocupação de Câmara Cascudo que
resumiu a questão lançando mão do Dr. A. J. Macedo Soares que escreveu em 1880:
“ Temos ainda a palavra brasileira capoeira, significando o sujeito que se
exercita na profissão de jogar o pau, a faca, a navalha, e faz profissão da
capoeiragem. Os capoeiras são os turbulentos muito conhecidos nas grandes
cidades, particularmente no Rio de Janeiro, faquistas, navalhistas, que ferem e
matam por divertimento. Daí a definição de Frei Domingues Vieira. Ignoramos,
porém, a origem e o fundamento do emprego da palavra. Talvez mesmo este
lexicógrafo tivesse apanhada metade da verdade, pela analogia com os canhamboras, negros fugidos”. A
definição de Frei Domingos Vieira, em seu dicionário de 1873 é: “Capoeira,
Negro que vive no mato e acomete os passageiros a faca”. Anterior a esses termos, no Brasil, capoeira
seria a vegetação franzina, rareada que nasce despois de que a vegetação
primitiva fora destruída. Câmara Cascudo, no entanto, não encontrou ligação do
jogo atlético de vadios urbanos com a “capoeira” sinônimo do morador nas
capoeiras.
Câmara
Cascudo, nesta obra de 1967, encerra o verbete capoeira com as seguinte
palavras:
“A capoeira continua um popular exercício de agilidade na Bahia e Rio
de Janeiro, prática realmente despojada do caráter agressivo de outrora. Sempre
executada ao som dos berimbaus, urucungos ritmadores, monocórdios, a
demonstração tem um aspecto ginastico, sugestivo pela precisai dos golpes,
dando a imagem real de uma dana poderosa de força disciplinada e de elegância
natural.
Esta
na classe das demonstrações desportivas.
O
capoeira desapareceu, mas a Capoeira ficou”.
Fiquem
com a fonte original, e boa leitura:
domingo, 14 de junho de 2015
terça-feira, 21 de abril de 2015
Mestre Jogo de Dentro no Cedéga!
Quinta-feira é dia de Mestre Jogo de Dentro!
Divulguem, participem.
Vagas limitadas!
Convidamos nossos amigos e camaradas para a aula do Mestre Jogo de Dentro que ocorrerá nessa quinta feira 23/04 aqui no Cedéga, (núcleo CDHU Nova Aparecida/Campinas/SP/Brasil) lembrando que a aula é aberta a todos interessados.
Divulguem, participem.
Vagas limitadas!
segunda-feira, 13 de abril de 2015
Vivência com Mestre Jogo de Dentro em São Paulo - 2015
"Semente brotou na terra!!!"
Programação:
Dia 17 - 20:30 Roda com a presença do Mestre M Jogo de Dentro e Sarau da Madrugada
Dia 18 - 20;00 Festa com Samba de roda Cazua (grajau)
Dia 19 - 14:00 no Cazua (grajau) Aula.treino
Dia 20 - 20:00 Treino espaço Semente do Jogo de Angola - Aeroporto/Interlagos
Dia 21 - 14:00 aula de ritmo Mestre Jogo de dentro e Dança Afro com Gabriela Marques
Dia 22 - 20:00 Treino com Mestre Jogo de Dentro.
Valor R$ 50,00 VAGAS LIMITADAS
Contato (011)95199-9153 Tim
Vivência com o Mestre Jogo de Dentro em São Paulo... Bora se programar e participar de mais um momento especial de aprendizagem com a fonte que tem nos orientado e fortalecido no longo caminho da Capoeira Angola!!!
Programação:
Dia 17 - 20:30 Roda com a presença do Mestre M Jogo de Dentro e Sarau da Madrugada
Dia 18 - 20;00 Festa com Samba de roda Cazua (grajau)
Dia 19 - 14:00 no Cazua (grajau) Aula.treino
Dia 20 - 20:00 Treino espaço Semente do Jogo de Angola - Aeroporto/Interlagos
Dia 21 - 14:00 aula de ritmo Mestre Jogo de dentro e Dança Afro com Gabriela Marques
Dia 22 - 20:00 Treino com Mestre Jogo de Dentro.
Valor R$ 50,00 VAGAS LIMITADAS
Contato (011)95199-9153 Tim
domingo, 5 de abril de 2015
Entrevista com Mestre Pastinha - !964
Para o dia de hoje, aniversário de Mestre Pastinha, vale ouvir a entrevista que o mestre concedeu a Helina Rautavaara na sua academia no Pelourinho no dia 2 de julho de 1964. Ouvimos além da entrevistadora e de Mestre Pastinha, a sua bateria em plena atividade.
Este é um registro muito rico sobre a Capoeira. Eram os anos 60, tanto a capoeira de Angola de Mestre Pastinha, quanto a Capoeira Regional de Mestre Bimba tinham se tornado referencia. Olhos de todos os lugares do mundo estavam voltados para as duas "modalidades". O Estado e seus bacharéis, escritores e folcloristas, dançarinos, politicos, diplomatas e a imprensa que acompanhava e registrava os caminhos da capoeira no século XX.
Nessa entrevista, Helina Rautavaara questinou Mestre Pastinha sobre uma origem para a capoeira, relações entre capoeira e candomblé, quem são seus praticantes e onde se pratica, sobre Mestre Bimba. Com uma grande lucidez, Mestre Pastinha deixou seu ponto de vista, falou sobre os laços que aproximaria o candomblé e a capoeira, mas principalmente, determinou um limite entre os dois universos. E não fugiu de conversar sobre o trabalho de Mestre Bimba, tratou da questão como um cavalheiro.
Leia a entrevista:
Helina Rautavaara: Eu queria que me contasse um pouco, desde que ano começou como capoeirista ?
Mestre Pastinha: Desde 1910.
HR: E em que ano fundou essa capoeira ?
MP: Em 1941.
HR: Por favor, me explique um pouco mais sobre o que é a capoeira. Eu já sei, mas me explique.
MP: A explicação que eu tenho ? Que é da capoeira ?
HR: É.
MP: Sobre a origem dela ?
HR: Sim, sobre a origem.
MP: A origem é africana.
HR: E onde você aprendeu ?
MP: Aqui na Bahia.
HR: Em que ano ?
MP: Aos 10 anos de idade.
HR: E de quem aprendeu ? E quem lhe ensinou ?
MP: Um africano.
HR: Como ele se chama ?
MP: Se chamava Benedito.
HR: Mestre de angola.
MP: Angola!
HR: E... Diz-se que a capoeira é uma luta, mas que agora está proibida como luta...
MP: Não... Ela não está proibida como luta não. Ela está no íntimo do homem. Na hora que ele encontra um rival, ele então se manisfesta com ela em ato de luta. Agora quando estamos em ato de alegria, ela passa a ser dança.
HR: Na sua academia, há quanto tempo está nesse lugar ? Aqui no Pelourinho ?
MP: No Pelourinho, desde 1952.
HR: O senhor quer me contar algo de sua vida, como capoeirista ? Você foi ao Rio, a São Paulo ?
MP: Rio, São Paulo, Brasília, Porto Alegre...
HR: E para o estrangeiro também ?
MP: Ainda não. Tive uma oportunidade que perdi, que tinha que ir à Argentina. Mas porquê recebi um convite de São Paulo, então ficou revogado. Para eu vir a São Paulo, deixei de ir à Argentina.
HR: Em que idade tem que aprender capoeira ?
MP: Em que ano ?
HR: Em que idade.
MP: Não, ele aprende de qualquer idade. Em qualquer idade pode aprender.
HR: Esses rapazes que estão aqui, são trabalhadores, estudantes.
MP: É... São trabalhadores, operários, estudantes, funcionários, empregados no comércio. Tem de tudo.
HR: E a capoeira é somente um passa-tempo.
MP: É.
HR: Que eu vi ali [inaudível]. A capoeira não dá vida.
MP: Não.
HR: Mas você, o que faz ? Você vive da academia ?
MP: É.
HR: E... Que modificações novas aconteceram aqui ? Como era a capoeira antes ?
MP: Antes ?
HR: Era o mesmo ?
MP: Era a mesma coisa. Era a mesma coisa. Não tem modificação nenhuma. A modificação é a consideração de um homem para outro. Se ele tem a vocação, toma em ato de alegria ou em festa, então nós jogamos ela com mais obediência, com mais técnica. Agora, quando passar o ódio, ela modifica também, vira para luta. Em ato de alegria, é para dança. E no ato do ódio, já sabe como é: é para a violência.
HR: Diga-me uma coisa. Você pessoalmente não sai mais na rua.
MP: Não, não, não...
HR: Mas apresenta a capoeira em Boa Viagem. Em que festas apresenta ? Em Santa Bárbara. Em, em... Conceição...
MP: Em Santo Amaro, Cachoeira.
HR: Boa Viagem...
MP: Boa Viagem. Eu estou em todos os lugares. Onde sou convidado a ir, eu vou.
HR: Sim.
MP: Estamos aqui prontos para atender qualquer finalidade, seja qualquer lugar. Aonde se interessarem por ela, eu também me interesso em ir.
HR: Onde você acha que a tradição de capoeira é mais puro ? Aqui mesmo ?
MP: É...
HR: O que pensa de Mestre Bimba ?
MP: Nada tenho a responder. A finalidade é outra, e eu não posso introduzir uma finalidade... Agora nessa aqui, eu sei responder sobre ela. Agora lá sobre o outro... Sei que ele é um... A respeito do Bimba, eu não posso dar a finalidade. Porque ele tem a finalidade dele. Só quem pode declarar é ele mesmo.
HR: Mas você acha que... Ele disse que representa uma tradição baiana. Você crê que é baiana ?
MP: Ele é baiano também. A tradição é a mesma. De mim para ele, de ele para mim, penso que não há modificação nenhuma.
HR: Você mestre representa mais uma tradição africana, angolense. Ele apresenta outra tradição mais...
MP: Angola! Ele apresentou então em outra modalidade. Sobrenome de regional. Ele apresenta ela com o sobrenome de regional. Mas ele é angoleiro, ele aprendeu angola.
HR: Era, era...
MP: Ele é tão angoleiro quanto eu sou, aí eu não desmereço ele...
HR: E os outros como Waldemar e Caiçara... São discípulos seus ?
MP: Aqui para nós, eu não posso dar a finalidade do outro. Só posso dar a minha. Porquê eu só posso apresentar a minha, não posso apresentar a outra.
HR: Não, não, eu não perguntei isso. Eu perguntei somente como tradição africana.
MP: É a mesma, a tradição é a mesma. Agora eles tem a declaração deles diferente. Eles aprenderam com outro mestre. Eu não posso dizer nada.
HR: Que planos tem para o futuro ? Para modificar, fazê-la maior ?
MP: O futuro dela é esse mesmo. Da evolução do homem. Aí é somente a evolução do homem. Mas ele tem que se manifestar dentro dela mesmo. No mesmo ritmo, não pode sair fora...
HR: Me diga uma coisa... Que significado tem quando eles começam cantando, e saúdam assim. Uma saudação. Tem algum sentido religioso ?
MP: Ela é religiosa. Vem da mesma religião que tem o candomblé. Tem o batuque, o samba. Ela é da mesma parcela. Agora, com a modificação, um pouquinho diferente. O manifesto é um pouquinho diferente. Mas a parcela é a mesma, a religião é a mesma.
HR: Alguém me disse que há uma rivalidade entre candomblé e capoeira...
MP: Não há rivalidade... É unida.
HR: Em algum livro eu li que há uma briga entre elas. Não há ?
MP: O capoeirista é o mesmo feiticeiro. Agora eles abandonam mais uma parte por outra. Nós acompanhamos o fetichismo. Nós acompanhamos o candomblé. Não fosse assim, nós não iríamos na casa de candomblé. Não é ? Mas é da mesma parcela. Agora um que gosta mais de uma finalidade que da outra.
HR: Claro, claro...
MP: Um corre mais por capoeirismo, outro corre mais por fetichismo.
HR: A revista que lhe prometi, vou lhe mandar da Finlândia. Porque aqui não tem... Do Rio eu podia mandar, porque no Rio tem. Podia mandar alguma fotografia de [inaudível].
MP: Pode mandar. Quanto mais, melhor...
segunda-feira, 30 de março de 2015
Contra Mestre Danny em Auckland/Nova Zelânadia - 2015
Contra Mestre Danny passará e ministrará oficinas de Capoeira Angola em Auckland em seu caminho para Wellington (Nova Zelândia) para o 14º Encontro Internacional de Capoeira.
Serão duas classes apenas:
Terça-feira 31 março 7-9pm
Quarta-feira 1 de Abril de 7.15-9.15pm
O custo de classe é de R $ 25 ou US $ 40 para ambos
domingo, 29 de março de 2015
14º Encontro Internacional de Capoeira Angola - Nova Zelândia
Em 2015 ocorrerá durante toda a semana de Páscoa mais um encontro de Capoeira na Nova Zelândia. Neste ano o evento na região Wellington receberá a visita de seu mestre, Mestre Brabo, e também, receberá como professor convidado o Contra Mestre Danny (discípulo do Mestre Jogo de Dentro) do Semente do Jogo de Angola do núcleo Cédega de Campinas, interior do estado de São Paulo/Brasil.
Contra Mestre Danny (Brasil - Semente do Jogo de Angola - Cédega/Campinas)
Contra Mestre Danny recebeu seu título das mãos do Mestre Jogo de Dentro em 2010. Atualmente ensina no núcleo Cédega, na cidade de Campinas, interior do Estado de São Paulo/Brasil, e segue os ensinamos que recebeu de seu mestre, este que recebeu do Mestre João Pequeno, que recebeu do seu, o Mestre Pastinha. Em seu núcleo, que no próximo ano fará 10 anos de luta e resistência, ele continua a ensinar os fundamentos herdados em mais de uma década de convivência com Mestre Jogo de Dentro. Na Nova Zelândia será sua primeira vez na Capoeira Mandinga Aotearoa.
O venenodanoite acompanha o trabalho do Contra Mestre Danny, abaixo alguns link's para vc conhece-lo melhor:
3. Germina 2012
sábado, 28 de março de 2015
II Chamada de Angola - 2015
Esse ano na segunda edição, o evento Chamada de Angola do Mestre Jogo de Dentro será muito especial. Pois, será realizado na Sede do Grupo Semente do Jogo de Angola na Ilha de Cacha Pregos, Itaparica (BA), mas também, por que se comemorará os 50 anos de vida do anfitrião.
Para maiores informações consulte a página do evento.
Palco do espetáculo. |
domingo, 22 de março de 2015
Convite para aniversário do Contra-Mestre Fabio do Semente
Pense numa pessoa de bom coração, mas que não deixa de ser madeira no jogo da capoeira. Essa pessoa também tem um grande valor dentro da Capoeira Angola, por hereditariedade, mas principalmente pela sua dedicação.
Venho convocar todos os amigos para comemorar junto com o grupo Semente do Jogo de Angola - Aeroporto/Interlagos o aniversário do Contra Mestre Fabio Pita...
Vamos festejar com muita capoeira, samba de roda e samba reggae...
Dia 27/03 a partir das 20:30
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